DOCE ENCANTO
DOCE ENCANTO
De: Carlos Henrique Musashi - 19/12/2009
Pra onde mando aquelas flores agora?
Se não tenho vosso endereço
Agora teu busto povoa meus pensamentos
em um discreto negligê em fenício ambiente
onde soltos estavam teus cabelos,
pois que te preparavas para teu doce repousar
Hoje, certamente contigo irei dormir
em minhas lembranças duradouras
Se já que me encontro perdido
pela doçura de teus olhos
e pela textura de teus lábios
que parecem ser tão doces
que o mais doce morango dos pampas
Imaginei por segundos o odor de tuas madeixas
Meu doce encanto...
Teu rosto é a moldura perfeita
das jóias que da cobiça do meu peito
Me refiro sequioso aos teus olhos e a tua boca.
Ai de mim que não me engano pelas vistas
não sei se nesta vida,
mas já te vi em outro lugar.
Sou às vezes seco e sem lirismo
Não corro atrás do vento
como tolo valete que anda atrás
de olhares e rostos bonitos
Nem jogo confete fora e nem faço graça
a toda menina que passa
contigo foi diferente...
GUARDA ESTE MEU SEGREDO!
Minha doce me leide!
Mas pra onde mando aquelas flores?
O que faço com a lembrança
de teus cabelos repousando sobre colo
de teu negligê?
Com a lembrança do rubro de tua boca
E da luz de teu olhar?
E as rosas vermelhas que tenho pra te dar...
Pra onde mando...
Comigo elas irão murchar!
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