"O Falso e o seu discurso de três camadas" , por Carlos Henrique Musashi



O Falso e o seu discurso de três camadas


Por

Carlos Henrique Musashi


No famoso dicionário Michaelis da Língua Portuguesa, encontramos, entre outras, as seguintes definições para o verbete Costume[1]: “Tradição habitual ou prática frequente” e “procedimento característico de um indivíduo, de um grupo, de um povo etc”.

Dentro do contexto o que chama atenção é a referência ao hábito e, nas entrelinhas, ao esforço – adiante mencionado, a remete ao pensamento de Emerson[2] a nos dizer que “as boas maneiras são o produto de pequenos sacrifícios"; diante disto percebemos que o costume vem do hábito de praticá-lo, exige certo esforço (caso não goste) e do sacrifício para aqueles que têm dificuldade, mas precisam dele (ex.: ter um horário de estudo, acordar cedo, se exercitar e etc.). Em outros, certos costumes, já são tradicionais por serem praticados desde a infância, mediante exemplo ou a constância destes que nos rodeiam ou até mesmo por termos adquirido sozinhos, mas tudo depende da pessoa.

O Dr. Maxwell Maltz, um cirurgião plástico famoso na década de sessenta nos EUA, em livro “Psycho-Cybernetics” sobre mudanças comportamentais, defendia a teoria que para se criar um novo hábito (costume) seria necessário “um mínimo de 21 dias”[3]; chegando a esta conclusão por meio de um experimento baseado em observações pessoais – não clínicas.

Diante do que foi mencionado, seria possível alguém “se cansar de ser uma pessoa bem-educada”, sendo que esta passou boa parte da vida exibindo um comportamento aparentemente impecável diante de terceiros? E hoje, a pessoa que se diz cansada, adota uma postura diferente, mas apenas diante de indivíduos que não simpatiza, mas continua demostrando a sua “educação” em momentos pontuais, seja em uma festa diante de “convidados especiais”, com os colegas de trabalho, mas, com aqueles que “não interessa convencer” de sua educação, se torna uma pessoa no mínimo inconveniente (debochada, constrangedora, acintosa e até amoral).

 Não estamos arguindo aqui a perfeição, pois esse ser perfeito, sabemos, não existe. Mas fato é que ninguém se cansa de algo que o faz com naturalidade.

Ninguém se cansa de ser educado e nem cansa daquilo que faz espontaneamente desde o momento que acorda - o que cansa é viver fingindo, o que cansa é segurar a máscara, pois é cansativo aquilo que faz à contragosto – por ser apenas necessário ou por imposição, nem que esta imposição seja apenas de caráter social.

Isso me faz lembrar de um tempo em que eu era vendedor de uma loja de eletrodomésticos. Ganhava mal, não era tão bom vendedor, não gostava do trabalho, o gerente da loja era um tirano, enfim – estava ali por necessidade. Contava as horas para o intervalo e o fim do expediente. Quando chegava em casa e tirava a farda, procurava nem lembrar que “amanhã começaria tudo novamente”, esta frase até me irritava porque no outro dia a rotina seria a mesma, mas era grato pelo fato de não estar desempregado.

Eu “estava” vendedor, não me sentia um vendedor, embora me esforçasse bastante. Aquilo me cansava e me dava aborrecimento, era quase como um fingimento, ser aquilo que de fato eu não era e não me encaixava bem e, às vezes, tinha que forçar a barra para vender algo que eu realmente não acreditava que tivesse boa qualidade - não raro indicava outra loja, pois não ousaria, por exemplo, vender para uma mulher grávida de sete meses um telefone sem fio de péssima qualidade que iria apresentar defeito em poucos dias.

Não escondia minha insatisfação de meus colegas de frente de loja, eles sabiam exatamente como me sentia, pois às vezes ficava irritado e impaciente, mas deixava claro que aquela irritação não era com eles – ainda temos um bom relacionamento.

Hoje me realizo com meu trabalho, embora não seja rentável, mas estou feliz com minha área de atuação e estudo. Todo trabalho é cansativo, mas é prazeroso fazer aquilo que me realiza e me representa. No entanto, se acomodar e viver um fingimento, mesmo que meramente profissional, não é saudável para ninguém, mas cada um sabe de si e até onde aguenta...

Da mesma forma que um trabalho que não nos realiza pode nos deixar infelizes, uma postura falsa, diante da vida, pode fazer disto, o fingimento, um costume consolidado por se enraizar em nossa alma pelo fato de termos repetido este hábito todos os dias, até o ponto de fingirmos estarmos felizes, não apenas para os outros, mas começamos a mentir para nós mesmos. No entanto, esta frustração pode ser lida (percebida) em pequenos gestos que destoam daquilo que auto-afirmamos, principalmente quando fazemos questão de demostrar, aquilo que não somos de forma exagerada com fito de convencer a nós mesmo e aos outros daquilo que realmente não acreditamos; chegando a ultrapassar a barreira do senso do ridículo ignorando o bom-senso, deixando claro que “nossa bússola-moral” não seria capaz de nos guiar precisamente, em linha reta, até a porta de saída, por onde nunca deveríamos ter passado pra depois termos que, em meio a um discurso furado insultar a inteligência de terceiros que permanecem contidos no silêncio da “vergonha alheia” ao ver uma pessoa que deveria saber se portar, pelo menos se conter, mas, tal indivíduo, está ali sobre um pedestal de ilusões a segurar a sua máscara mal alinhavada na carne da cara lisa, com um linha de pesponto, achando que sua tolice está convencendo, pois ninguém teve a coragem de constrangê-la, assim com tal pessoa teria a pachorra de fazê-lo apenas por diversão.

E assim se dá a epigênese daqueles que atribuímos a alcunha de “falsos”, o famoso “duas caras”, mas nem todo falso é eloquente ou articulado. Existem aqueles que se resignam em suas frustrações e agem como “descuidista” que aguarda apenas o “momento certo” para agir em proveito próprio, pois são tímidos; geralmente são aqueles que mais nos surpreendem por subestimarmos seu potencial nocivo, pois “eram tão caladinhos”, mas são “tóxicos” quando agem.

 Geralmente, quem já se magoou com um indivíduo falso, não quer passar por isso novamente e gostaria de saber como identificar esse perfil. Mas isso não é uma tarefa muito fácil, pois tem deles que são muito bons, em serem o que são, pela prática. Todavia, os mais eloquentes e arrogantes (que geralmente confundimos com pessoas inteligentes) são mais fáceis de identificar, pois “quem fala pouco, pouco erra”, que não é o caso destes, pois vivem no “mundo das palavras” e daí não saem. Gostam de “palco e plateia cativa”, principalmente se for um moralista ostensivo.

Pela convivência é menos complicado perceber, mas apenas quando não temos os “pontos cegos” da afeição por estes e nem paciência para a conversa fiada. Sem contar que, com a convivência, percebemos a volubilidade destes – o “trocar de máscara” que irão variando de acordo com a companhia e conversa, mas estes costumam subestimar aqueles qual não nutrem simpatia ou afeição, pois estes não têm relevância social, não são uteis para o falso que, tendo oportunidade, ainda costuma promover algum tipo de constrangimento ou deboche a estes.

Mesmo não sendo fácil a tarefa de identificar tais indivíduos, mas, quando estes “entram em ação” a conversa destes tem, pelo menos, três camadas:

 

A primeira camada: é aquela que “se vê” em primeiro plano, aquela imagem que o indivíduo imprime ao despercebido sobre si, sobre suas intenções, e/ou em desfavor de outro – no ato de falar mal (ou bem) de outrem, seja na presença deste ou pelas costas. O falso, principalmente o mais eloquente, para se promover, ao tempo que se exibe, geralmente tem necessidade de desqualificar outrem, pois defende “seu momento” com unhas e dentes e nada melhor, para este, do que neutralizar aquele que desconsidera merecedora de respeito ou considera seu oponente – seu alvo. Em um panorama geral ele quer apenas convencer alguém de algo de seu interesse, mesmo que este seja apenas para mostrar-se superior ou apenas para manter tal posição;

 A segunda camada: são suas verdadeiras intenções, o seu real objetivo, com o seu discurso, que fica escondido entre a primeira e a terceira camada, pois fica difícil perceber o que tal indivíduo realmente quer – até chegar ao desfecho, qual perceberemos apenas acompanhando o contexto, mas, pela arrogância e certeza do autoconvencimento, estas deixam as arestas desta segunda camada aparecerem apenas aos atentos; e

 A terceira camada: a mais distante e invisível para os meros “ouvintes” – é o grau onde podemos ver “quem ele realmente é”, perceptível apenas para os que tomam cuidado de “ouvir o outro lado da história” ou se dão conta da postura adotada pelo indivíduo falso – quando este “parte para ofensiva” ou ainda quando “aqueles a quem interessa convencer” não o estão observando. Neste momento basta apenas se perguntar “o porquê” e não “o que” ele está afirmando. A ultima camada é vista apenas por aqueles a quem subestima, por aqueles quem o falso oferece as costas, revendo a face oculta de sua fraquezas, pois a quem o falso deseja convencer ou bajular ele mostra apenas a primeira face destas camadas.  

 

Dos piores tipos de gente falsa que podemos encontrar em nossa vida é o manipulador. Aquele que, dentro de um contexto e sem generalizar, adora garantir o seu status de gente boa fazendo até favores, presenteando, sendo lisonjeiro diante de outros, enfim comprovando que ‘existe uma correlação entre generosidade e culpa’, como se comprasse adiantado a própria indulgencia, mas não se faz de rogado em “dar unhada e esconder a unha” diante da pessoa qual antipatiza.

Sempre dá um jeito tentar arrancar alguma reação negativa por meio de discretas provocações, comentários depreciativos, sarcasmo, ironia, elogios a terceiros emendados com insinuações maldosas a outra pessoa.

Esse tipo de gente falso quando cisma com alguém (independente da motivação), não perde oportunidade de afrontar – mesmo que sutilmente ou fora de contexto – o falso cria o contexto, se necessário, e assim vai “dando suas unhadas e escondendo as unhas”. Quem está de fora geralmente não percebe, pois, na covardia, o falso esconde e/ou nega suas intenções por ser naturalmente uma pessoa sonsa ou daquelas que “se fazem de besta pra melhor passar”.

Esse tipo de gente só mostra sua verdadeira natureza para aqueles a quem subestima, mas, no geral é uma criatura precavida e prevendo uma possível reação de sua vítima do momento, antes que aconteça algo que a denuncie, já tem avisado falsamente a sua próxima vítima que “Fulana tem inveja...”, “Ciclano é cismado...”; “ninguém não pode dizer nada Beltrano que já vem com quatro pedras na mão” e a clássica da “fofoqueira-santa”, geralmente dita no meio da fofoca para dar a si mesma ares de bondade: “eu rezo (oro) tanto por fulano, mas...” . No entanto, outros factoides e mentiras podem ser ditas com o intuito de se proteger de uma eventual reclamação por parte daquele a quem tem ofendido reiteradamente. Enquanto sua vítima nem imagina o que está sendo dito pelas suas costas o falso já tem todos os argumentos e justificativas prontas para se defender da situação que ele mesmo deu causa.

Em termos simples esse tipo de ser humano quando não estão “enchendo o saco” de uns estão “puxando o saco” de outros. Mas ao nos depararmos com certas situações a melhor maneira de entender o contexto, se for do interesse, é questionar o motivo e não o que as palavras que estão sendo reverberadas. Palavras vazias são apenas palavras soltas no ar, mas o que interessa é o motivo delas estarem sendo proferidas e não o que elas têm a intenção de provocar. Uma tentativa de insulto, por exemplo, pode ser apenas um pedido desesperado por atenção onde a melhor coisa a ser fazer é ignorar e, se possível, se afastar de tal pessoa.

Como exemplificado, o que importa é o sentimento por trás destas palavras, pois uma pessoa pode parecer raivosa, agressiva no que afirma, quando na verdade pode ser apenas o sinal de que ela deseja atenção. Outras palavras podem parecer amáveis, doces, agradáveis e se tratar apenas lisonja, mas tudo é relativo ao contexto, onde, repito, não devemos nos apegar às palavras, mas o que elas realmente significam dentro de uma situação concreta.

 Particularmente, mediante más experiências reiteradas, desconfio de pessoas que demonstram educação quando estão na presença daquelas que consideram ter alguma relevância social[4], com direito a rompantes morais, mas, longe destas ditas pessoas importantes, o mesmo indivíduo, que agia como um perfeito cavalheiro (ou uma dama), agora age como uma pessoa desrespeitosa, arrogante a contradizer, com atitudes, o que dizia em seus rompantes morais em outro momento.

O que houve então? Cadê a civilidade, o respeito mostrado anteriormente?

 

Acaso pode sair água doce e água amarga da mesma fonte? Meus irmãos, pode uma figueira produzir azeitonas ou uma videira, figos? Da mesma forma, uma fonte de água salgada não pode produzir água doce. [Tiago 3:11-12]

 

Se é do nosso costume sermos educados, nós o faremos por hábito, saberemos tratar com desvelo até aqueles que antipatizamos, mas por diplomacia e não por fingimento. A verdadeira educação, devido a prática, está no nosso piloto automático, assim, do mesmo modo, a desfaçatez – pelo costume.

Quando a educação demonstrada é mero fingimento, num descuido, ou diante daqueles que o indivíduo falso despreza, este demonstrará quem realmente é, virando as costas à civilidade perceberemos de pronto a terceira camada.

Todos um dia, se tivermos a sorte da longevidade, iremos envelhecer. E dizem que “boas pessoas são como bons vinhos, quanto mais velhos mais suaves se tomam”. No entanto, o vinho de baixa qualidade não tem esse condão. Quando uma pessoa falsa envelhece, depois de uma vida toda de fingimento, ela está cansada, sente o desejo de “ficar à vontade” com sua real postura, não aguenta mais fingir. Aquela educação que outrora se esforçou para dar aos filhos não serve mais nem para si, aí embarca ladeira abaixo no “carrinho da contradição” – pois usando a velhice como desculpa e cansado de fingir, agora quer ser quem realmente é; ofende e destrata quem não lhe tem serventia. Como se bons modos estivessem costurados no bolso da melhor roupa qual só exibe para aqueles convidados especiais, acreditando que a idade lhe dá prerrogativa de agir da “forma que bem entender”. Bem… É um direto que assiste a cada um de nós, viver da maneira que desejarmos, mas:

 

"Tudo me é permitido", mas nem tudo convém. "Tudo me é permitido", mas eu não deixarei que nada domine. [1 Coríntios 6:12]

 

No alto de nossa arrogância não devemos subestimar o entendimento e o amor próprio alheio. As pessoas percebem umas às outras, uma vez que percebem que nós as desprezamos, as subestimamos, as desrespeitamos, estas simplesmente se afastam de nós, às vezes levando consigo outras pessoas que gostaríamos de ter por perto. Às vezes podem até não se afastar de forma literal, mas aquele carinho e confiança de outrora ficaram comprometidos, onde apenas percebemos o distanciamento afetivo na amizade que pode ter sido encerrado sem aviso prévio, mas de maneira sutil.

E assim perdemos boas oportunidades e, entre estas oportunidades, a de ficarmos calados no momento certo. Pessoas bem-educadas raramente discutem, apenas se afastam levando uma péssima impressão sobre nós que possivelmente respingará em nossa família e naqueles que nos acompanham – perdoar é outra história!

Vale lembrar que “para cada ação existe uma consequência” atrelada. Não podemos negligenciar certas coisas sem pagarmos por outros. Sempre deixaremos um rastro de nossas ações. A colunista americana, Abigail Van Buren[5], afirmava que “o melhor indicador do caráter de uma pessoa é como ela trata as pessoas que não podem lhe trazer benefício algum, e como ela trata as pessoas que não podem revidar”. Depois de percebido este modus operandi fica difícil alguma credibilidade, o tratamento dispensado a tais indivíduos será com reserva e permeado de cuidados por não se tratarem de pessoas de confiança ou dotadas de seriedade.

Não sou fã de novelas televisivas, mas tem delas que os atores, os cenários e os figurinos são tão bons que até “entramos” na história, esquecemos que aquilo é apenas ficção, mas tem novelas que são tão ruins que logo percebemos que se trata de um cenário e os atores, mal dirigidos, deixando a desejar. E assim são algumas pessoas, nada originais, parecem um plágio constante de vários textos medíocres em um show de frases feitas, uma interpretação ruim de si mesmas, quando, na verdade, têm tudo para serem originais, únicas, mas preferem ser um bando de “canastrões" na própria vida que deveriam apenas viver e não interpretar um papel ruim.

Para uma boa mudança em nossa vida não existe outra solução que não seja a sempre bem-vinda e verdadeira Boa Educação. E estejamos cientes que as aparências não enganam tanto quanto imaginamos, salvo para aqueles que “procuram” aparências erradas nos outros, vivem de supor sobre a vida alheia, mas para mascarar a sua própria moral tão boa quanto uma piada ruim enquanto, de longe, sem licença e qualificação para tal, investigam a intimidade alheia – coisa de gente desocupada.

Às vezes a gente se torna aquilo que fingi ser por muito tempo. Então se um dia eu for fingir ser algo, finja ser, pelo menos, algo com o que eu possa conviver. Mas, sem dúvida, é melhor sermos sinceros consigo mesmos do que viver mentindo para os outros.

Como diria o poeta Renato Russo: “Eu poderia ser a pessoa mais agradável do mundo, mas optei por ser eu mesmo”.

Não finjo gostar de quem não gosto, não vou a lugares onde percebo não sou bem-vindo apenas pra fazer “uma social”, mas procuro manter o respeito mesmo quando não retribuído – cada um dá o que tem! E, em dados momentos, ofendo apenas com o meu silêncio e machuco apenas com a minha ausência, mas ciente que, quando me afastar, estou apenas fazendo uma gentileza para quem não me aprecia. Sei que não sou unânime e nem insubstituível, mas tenho um profundo respeito por mim mesmo, pois só posso oferecer, compartilhar, com outros aquilo que tenho por mim.

Não se amar, não se respeitar pode vir a ser uma grande fonte de sentimentos ruins. Mas, como diria Sigmund Freud, “antes de diagnosticar a si mesmo com depressão ou baixa autoestima, primeiro tenha certeza de que você não está, de fato, cercado por idiotas”.



[1] MICHALIS. Costume. Disponível em: https://michaelis.uol.com.br/moderno-portugues/busca/portugues-brasileiro/costume/. Acesso em: 8 jul. 2020.

[2] Ralph Waldo Emerson (1803 - 1882) escritor, filósofo e poeta americano (Boston, Massachusetts).

[3]FÃS DA PSICANÁLISE. Quanto Tempo Leva Para Criar Um Hábito?. Disponível em: https://www.fasdapsicanalise.com.br/quanto-tempo-leva-para-criar-um-habito/. Acesso em: 8 jul. 2020.

[4] Indivíduo ou grupo que se tem apreço ou “necessidade” de agradar, ou jamais desagradar: familiares, patrão, políticos ou qualquer pessoa bem abastada que possa trazer vantagem pela amizade ou proximidade e/ou trazer problemas se não “agirmos de forma correta” com estes.

[5] Pauline Esther "Popo" Phillips (1918 - 2013), também conhecida como Abigail Van Buren, foi uma colunista americana de consultoria e apresentadora de rádio que iniciou a coluna Dear Abby em 1956. Tornou-se a coluna de jornal mais amplamente divulgada no mundo, distribuída em 1.400 jornais com 110 milhões de leitores.

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